Palavras no Silêncio capitulo 2
"Relatório de Hugo o escriba sobre a Reunião urgente na floresta"
Data: Segunda-feira, 20 de outubro de 251, Era dos Reis
Motivo da reunião: A floresta oculta amanheceu em desespero,
ninguém conseguia falar ou ouvir qualquer palavra ou som. Isso começou
aproximadamente as 11hrs da manhã e uma confusão geral se iniciou a partir daí.
As pessoas ao perceberem que não podiam mais ouvir umas às outras começaram a
correr desesperadamente de um lado para o outro, quebrando coisas ao longo do
caminho e assustando os animais que aparentemente também ficaram surdos. Depois
de algum tempo de desespero os mais espertos foram buscar ajuda na cabana do
grande mago que estava em sua casa lendo sem nem ter percebido o que aconteceu.
E por sua vez, assim que se deu conta do que estava ocorrendo chamou a atenção de todos para a cabana e iniciou a reunião.
Descrição detalhada: Depois de ter reunido aparentemente
todos os alunos e alquimistas formados, o Mago subiu no topo da colina mais
próxima ali e fez um sinal com a mão para que todos olhassem para ele, em
seguida apontou para Sandry que estava próxima com uma lousa improvisada onde
tinha escrito “Atenção”. Então começou a
se comunicar com eles usando a linguagem de sinais enquanto suas palavras eram
traduzidas rapidamente na lousa.
-“Alunos e Alquimistas aqui presentes, prestem atenção. A poucos minutos recebi mensagens vindo da cidade de Atrox e Linoá. Não é nenhuma espécie de sonho como a maioria deve estar pensando. Eu já me belisquei para confirmar. E também não foi só a gente que esta passando por isso. O que aconteceu hoje é com certeza obra de magia real. Fomos atacados e pegos de
surpresa por um feitiço até então desconhecido que está nos privando de nossos
sentidos de audição.
Ele fez uma pausa, olhou rapidamente para a lousa de Sandry para se certificar que suas palavras tinham sido traduzidas de forma clara e então dirigiu o olhar atentamente aos rostos de seus
alunos para ver se alguém tinha algo a acrescentar, mas todos estavam imóveis
observando atentamente, então continuou:
-Devemos tomar cuidado, reforçar nossas defesas e nos
preparar para um possível ataque. Quem lançou esse feitiço provavelmente não
vai parar por aí. Mas, ao mesmo tempo em que nos preparamos precisamos saber
como essa magia estranha foi criada e como vamos desfaze-la.
Krun o chefe da guarda pegou uma folha de papel e escreveu “Quais
as ordens? ” E levantou bem alto para que todos pudessem ver.
O mago apontou para ele e em seguida para outros 10
guerreiros ali perto.
“Coloque vigias atentos em cada uma das duas entradas da
floresta, tanto na saída norte que leva para a montanha quanto a sul que vai
para a pequena cidade de Linoá. E qualquer coisa estranha me avise
imediatamente.
Krum assentiu com uma continência e chamou alguns soldados para perto de si.
O mago continuou:
-“E a professora Sandry junto com outros estudantes dos
últimos anos vão para a nossa biblioteca revirar cada livro em busca de alguma
informação sobre essa magia que possa nos ajudar. Eu vou dar mais informações depois sobre por onde começar”.
Nessa hora vários estudantes levantaram as mãos e se
prontificaram para ajudar.
Sandry olhou para eles e escreveu na louca “Quem quiser vir,
venha. Precisaremos de ajuda”.
O mago assentiu e de repente outra coisa lhe passou pela
cabeça e começou a sinalizar de novo:
-“Mas... Também vamos precisar buscar informações em outros
lugares além daqui. Preciso que alguém vá para Linoá chegar os registros na
biblioteca de lá”.
Nesse momento Lia a curandeira deu um passo a frente e
começou a sinalizar também.
-“EU IR. EU RAPIDA. CONHECER CAMINHO. SABER ONDE PROCURAR”.
Não foi necessário a tradução de Sandry dessa vez, todos entenderam bem suas palavras simplesmente pelo seu olhar.
Não foi necessário a tradução de Sandry dessa vez, todos entenderam bem suas palavras simplesmente pelo seu olhar.
O mago relutou um pouco. Poucos perceberam o leve sorriso em seu rosto quando a jovem se prontificou a ajudar. Lia era uma das alunas mais antigas da floresta e a melhor curandeira que tinham. Por essas e outras razões o mago queria mante-la por perto. Mas ainda assim no atual estado em que se encontravam, ela com certeza seria de grande ajuda na busca por informações fora da floresta também. Então o mago acabou concordando.
O povo começou uma série de movimentos frenéticos de sinais
e palavras escritas em folhas perguntando se tinham tarefas para eles também. O
mago depois de fazer o sinal pedindo para se acalmarem e esperou até que fosse possível
continuar.
-“O resto de vocês, se acalmem, não tem muito mais que
possamos fazer agora. Então continuem cada um com o que estavam trabalhando
antes, mantenho a calma sempre. Vai ser uma experiência diferente para cada um
e muito educativa”. – Ele apontou para o jovem Samuel que estava próximo a uma
árvore. – “Samuel estará aqui para ensinar a linguagem de sinais para aqueles que ainda não aprenderam.
O jovem de cabelos negros assentiu feliz.
Dito isso quase todos se dispersaram e começaram suas
tarefas. Apenas alguns ficaram para tirar dúvidas com o Mago.
Conclusão: Nosso objetivo é descobrir quem lançou esse feitiço sobre nosso povo, como o feitiço foi feito e como reverter isso. Estamos nos preparando para um futuro ataque desse inimigo desconhecido e ao mesmo tempo precisaremos aprender a viver sem usar palavras para se comunicar.
Se eu te contar que tenho um grande interesse por Magos... acredita? ahahahah
ResponderExcluirAcredito kkkk Magos são legais....
ExcluirPretende trabalhar com contos para publicar futuramente em um livro? Se precisar de ajuda qto a isso, crítica literária, por exemplo, posso te ajudar! Só falar comigo.
ResponderExcluirOrgulho demais de vc. Super abraço!
Futuramente sim, mas não ainda kkk
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